play_arrow

keyboard_arrow_right

skip_previous play_arrow skip_next
00:00 00:00
playlist_play chevron_left
volume_up
chevron_left
  • cover play_arrow

    Brasitalia WebRádio Música, Informação e Entretenimento

Arte e Cultura italiana

Os 5 maiores filmes de Ettore Scola

today10 de maio de 2022 98

Background
share close

Ettore Scola foi um dos maiores cineastas italianos da História, confira seus maiores clássicos

Ettore Scola, nascido em 10 de maio de 1931, nos deixou há seis anos em 19 de janeiro de 2016, aos 84 anos. Diretor e roteirista, foi sem qualquer dúvida, um dos mais importantes nomes do Cinema Italiano a partir da segunda metade do século XX. Por meio de sua filmografia, é possível mergulhar na história da República Italiana e refletir sobre o nosso tempo. Por meio de seus inesquecíveis personagens, interpretados por atores como Gassman, Tognazzi, Manfredi, Mastroianni, Troisi entre outros, Scola nos brindou com um olhar astuto, as vezes irônico, às vezes sarcástico, mas sempre sensível, sobre a sociedade, suas contradições, belezas e sobre a aspereza das relações.

Com base nas avalições de alguns dos mais importantes rankings de cinema da Internet – Listal – Imdb – FilmTv – Film Affinity – listamos abaixo, os 5 maiores clássicos deste genial cineasta:

O Baile (1983)

Conhecido por suas reflexões sobre a história e sociedade italiana, nesta co produção ítalo francesa e argelina de 1983, o cineasta coloca seu olhar sobre a França. Sem diálogos, o filme conta parte da história da França, da década de 1930 à década de 1980, a partir dos personagens reunidos em um salão de dança. Através das recordações das pessoas, da música e da dança, o filme traça um panorama da evolução do país, da ocupação nazista ao surgimento do rock’n’roll. Foi indicado na categoria de melhor filme estrangeiro representando a Argélia ao Oscar de 1984, além de ter recebido o Urso de Prata e ter sido indicado ao Urso de Ouro em Berlim. Venceu ainda o Prêmio Cesar na França, de melhor filme, direção e música e o David di Donatello na Itália, nas mesmas categorias, além de vencer também como melhor edição.

A Família (1987)

O filme acompanha a vida de Carlo , interpretado por Vittorio Gassman, do nascimento até o seu aniversário de 80 anos. Trata-se de um retrato de uma família italiana de classe média vista de dentro de um apartamento no bairro Prati de Roma , de 1906 a 1986 . O filme caracteriza-se pelos planos-sequência, típicos do realizador. Temos nele todas as marcas do cinema de Scola: a tendência para a melancolia, para o gosto anedótico, o cômico, o brilhante, o patético, o pensativo e o comprometimento sociológico, que se fundem, sem que qualquer delas sobressaia às outras.

Feios, Sujos e Malvados (1976)

Laureado com o Prêmio de melhor direção em Cannes, Scola neste filme foca na família de Giacinto Mazzatella, em mais uma interpretação magistral de Nino Manfredi, vivendo em um barraco em uma periferia miserável de Roma. O filme marca a confluência de duas tradições do cinema italiano fundamentais na obra do realizador Ettore Scola: o neorrealismo e a comédia popularesca. O longa dialoga com o primeiro longa de Pasolini, Accattone – Desajuste Social (1961), ao mostrar a miséria nos arrabaldes de Roma. A diferença é que o olhar de Scola é irônico e impiedoso. Foi o filme que alçou Scola ao panteão dos melhores cineastas do Cinema Italiano.

Nós que nos amávamos tanto (1974)

Nesta obra prima, Ettore Scola nos brinda com um mosaico histórico e sentimental da República Italiana, através da vida de 4 amigos, desde a Resistência ao fascismo durante a Segunda Guerra até os anos 70 e a chegada dos anos de chumbo. É também uma homenagem ao Cinema Italiano e especialmente, a Vittorio de Sica. Entre o sentimental e o irônico, as angustias e escolhas dos personagens constituem o fio da meada que faz a plateia refletir sobre as ilusões de uma geração e seus sonhos não realizáveis, mas é sobretudo um filme de amor, encontros e desencontros.

Um Dia Especial (1974)

Estrelado pelos dois mais famosos e celebres atores italianos da época. No decorrer de um único dia, 4 de maio de 1938, data da visita de Adolf Hitler a Roma, os destinos da dona de casa mãe de seis filhos Antonietta (Sophia Loren) e do desempregado e desesperado comentarista de rádio Gabriele (Marcello Mastroianni) se entrelaçam. É o filme de Ettore Scola mais aclamado internacionalmente. Premiado com o Globo de Ouro e indicado ao Oscar de melhor filme estrangeiro, foi rodado quase inteiramente em ambientes fechados, é a crônica do encontro entre dois indivíduos muito diferentes, ambos prisioneiros de suas respectivas solidões. Sophia Loren , na atuação mais memorável de sua carreira, assume o papel de Antonietta, uma humilde dona de casa, mãe de seis filhos, deixada sozinha em seu apartamento enquanto sua família participa das comemorações pela chegada de Hitler, enquanto um maravilhoso Marcello Mastroianni, premiado com uma indicação ao Oscar de Melhor Ator, oferece um retrato vívido de Gabriele , vizinho de Antonietta, condenado ao ostracismo pelo regime por ser homossexual.

Written by: brasitaliawebradio@gmail.com

Rate it

Previous post

Associações Italianas

145 anos de Imigração Italiana. Melhores momentos Parte 02

Celebração e festa marcaram as comemorações dos 145 anos da Imigração Italiana em Azambuja - Pedras Grandes SC https://youtu.be/JGlCR4iXvbgDe 25 de abril a 1º de maio, o distrito de Azambuja, em Pedras Grandes, recebeu visitantes para uma programação que contou com sessões do poder legislativo estadual e municipal, missas, seminários, gastronomia e muitas atrações musicais.No sábado (30), às 8h foi inaugurada a Festa da Colônia Azambuja 1877, com abertura da […]

today6 de maio de 2022 87 1 2

Post comments (0)

Leave a reply

Your email address will not be published. Required fields are marked *

plugins premium WordPress
0%