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O Carnaval de Veneza tem origens muito antigas. As primeiras evidências remontam a um documento do Doge , que era o então chefe de Estado da Cidade Vitale Falier, de 1094, em que se fala em diversão pública e em que a palavra carnaval é mencionada pela primeira vez.
Surge quando a nobreza adquiriu o hábito de se disfarçar para festejar com o povo. Por esta razão e desde então as máscaras são os elementos mais importantes deste Carnaval.
Proveniente de uma das famílias mais ricas da cidade, Falier estabeleceu que antes do início da Quaresma, a população teria direito a usufruir de um período público de jogos brincadeiras e diversão.
O costume já não era uma novidade, pois os romanos já promoviam este tipo de festa para celebrar o Deus saturno, quando havia a inversão de papéis com os servos tomando o lugar dos patrões e vice versa, em meio a banquetes, sacrifício e toda sorte de excesso.
Em 1296, o Senado Veneziano formalizou a festa por meio de um decreto. Os anos de 1700 foram a época de ouro do Carnaval Veneziano. Mas no final do século, com a queda da República de Veneza e o domínio de Napoleão, a festa torna-se proibida.
O curioso é que o Carnaval de Veneza só veio a ser retomado quase 200 anos depois, no final dos anos 1970, quando ressurge de forma espontânea entre a população e torna-se com o passar do ano, uma atração turística internacional.
O programa da Brasitalia dedicado a Cultura Italiana, vai ao ar às quartas-feira, às 19h, com reprises pela programação.
No episódio abaixo, você ouve mais sobre a história do Carnaval de Veneza, suas figuras lendárias e curiosidades:
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