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O Decreto della Vergogna: Impacto e reflexão entre os ítalo-brasileiros
Personalidades ligadas comunidade ítalo-brasileira avaliam medida restringe a cidadania italiana.
O governo italiano aprovou, em março de 2025, o Decreto-Lei Tajani, chamado por muitos ítalo-descendentes como “decreto della vergogna” que limita o reconhecimento da cidadania italiana a apenas filhos e netos de cidadãos nascidos na Itália. A decisão impacta milhares de ítalo-descendentes brasileiros e tem gerado críticas de líderes comunitários, juristas e políticos. A Rádio Brasitalia ouviu o presidente da Associação Italiana Vinhedense, Julliano Gasparini, a professora de Direito Internacional da UFMG e advogada internacionalista, Amina Welten Guerra e o deputado estadual de São Paulo (PT) Paulo Fiorilo, que compartilharam suas análises sobre os desdobramentos sociais, jurídicos e políticos dessa nova legislação.
Clique abaixo e ouça matéria da Rádio Brasitalia:
Muitos dos meus clientes fazem questão de conhecer os comunes de onde vieram os seus antepassados. Então é um impacto imenso que de fato atinge o que a gente chama de italianidade. Essa nossa relação ancestral, esses laços culturais históricos que é o que o cliente de dupla cidadania italiana busca quando ele quer o reconhecimento da sua nacionalidade".
Clique abaixo e ouça a entrevista com Amina Welten Guerra:
Nós recebemos com espanto o decreto de 28 de março deste ano que colocam em xeque a preservação das raízes italianas que, por direito ius sanguinis, têm os brasileiros e também os argentinos. Nós, como cidadãos italianos com dupla cidadania, estamos apreensivos com esta atitude e esperando que o Parlamento tome providências quanto à preservação dos direitos ".
Clique abaixo e ouça o depoimento de Julliano Gasparini:
O Brasil é o país que mais acolheu imigrantes italianos que ajudaram a construir esse país (..). E agora, o governo italiano, através desse decreto, fecha as portas e impede que aqueles que poderiam e que deveriam ter a cidadania não tenham mais (...) eu acho que a gente perde muito quando fecha as portas para aqueles que poderiam contribuir lá ou aqui com a cultura e com a história desse país tão bonito que a gente reconhece como nosso ".
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