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Arte e Cultura italiana

Avanti Azzurra! Histórias e curiosidades da fabulosa seleção italiana

today5 de julho de 2021 873 1

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Às vesperas de mais uma decisão histórica, relembre histórias, façanhas e glórias da Squadra Azzurra

Seleção do técnico Roberto Mancini, invicta há 32 partidas, disputa dia 06/07 vaga na final da Euro 2021

Muitos jogos se passaram desde 15 de maio de 1910 , quando a seleção italiana entrou em campo pela primeira vez na Arena Civica de Milão contra a França. Segundo o atual técnico da seleção, Roberto Mancini – a Squadra Azzurra é o símbolo de um país que em tempos difíceis sempre soube se reerguer.

Às vésperas de mais uma partida que tem todos os ingredientes para se tornar histórica, a semifinal contra a Espanha, pela Euro 2021, a Rádio Brasitalia apresenta um programa especial em homenagem a Seleção Italiana, com curiosidades como o motivo de usar azul e os jogadores ítalo-sul americanos que jogaram pela Azzurra e foram campeões do mundo.

Confira abaixo, após publicidade:

Bicampeã do mundo 34-38

A Itália em 1934 sagrou-se campeã mundial pela primeira vez em sua história. País anfitrião do torneio, venceu a Tchecoslováquia em Roma graças aos gols de Orsi e Schiavio. Era a lendária seleção nacional do treinador, Vittorio Pozzo e do craque Giuseppe Meazza. Foi uma final emocionante, com a Itália empatando a partida a menos de 20 minutos do final e vencendo na prorrogação.

Em 1938, a Itália tornar-se-ia a primeira seleção bicampeã consecutivamente da história das copas do Mundo. Dois anos antes, já havia sido campeã do Ouro olímpico, em Berlim, durante o auge do nazismo. Se por um lado, a seleção de 1938, ficou marcada por um lado triste, pois foi um dos maiores símbolos do fascismo, inclusive tendo vestido uniformes pretos, as cores do partido de Mussolini, foi o esquadrão liderado por Pozzo, que criou a mística da Squadra Azzurra e foi de alguma forma, importante no fortalecimento da identidade nacional italiana.

Campeã da Europa 1968

Capitão Giacinto Facchetti ergue a taça da Euro 1968

Somente 30 anos depois, em 1968, a seleção nacional alcançaria outro feito memorável. A vitória da Eurocopa. Assim como o primeiro título mundial, o europeu também foi conquistado na capital italiana. Aqueles eram os anos de revoluções proletárias, estudantis e culturais, que com a ajuda da poesia e da música desencadeiam uma nova linha de pensamento por toda Europa e resto do mundo. Até hoje, é o único título europeu da seleção.

Dois anos depois, o país já começava a mergulhar nos anos dramáticos que ficaram conhecidos como os Anos de Chumbo, de muita convulsão social e conflitos internos. Neste clima que ocorreu aquela que ficou conhecida como a partida do século, quando na Copa do México de 1970, a semifinal contra os rivais históricos alemães. Um espetáculo inesquecível, uma sucessão de emoções e reviravoltas que acabou levando os Azzurri à final graças aos gols de Boninsegna, Burgnich, Riva e Rivera. 7 gols no total, 5 na meia hora da prorrogação. 

Aquela Copa marcaria também uma das derrotas mais dolorosas de todos os tempos: Os 4×1 na final para Brasil. Mas um dado é um consolo inevitável: Os italianos estavam diante do maior time de todos os tempos, aquele liderado pela maior das lendas: Pelé.

Tricampeonato e revanche contra o Brasil

Em 1982, Paolo Rossi foi o carrasco de uma das melhores seleções brasileiras da história

Doze anos depois, a revanche. Também contra uma seleção brasileira inesquecível, Paolo Rossi foi o herói que devolveu a seleção italiana aos tempos de glória. Seis dias depois, e após vencer a semifinal contra a Polônia, sagrou-se tricampeã do mundo em uma partida impecável contra a velha rival, Alemanha.

No rol das derrotas mais marcantes, não se pode esquecer de 1990, jogando em casa, a Itália perdeu para a Argentina de Diego Maradona. Como em muitas histórias que só o futebol nos proporciona, a partida reservou nuances irônicas como o fato de ter sido disputada em Nápoles, cidade que amava o genial argentino. O amor e a idolatria eram tamanhos que muitos napolitanos, ficaram ao lado do histórico camisa 10 do Napoli.

Quatro anos depois, a Itália voltaria a final da Copa do Mundo, nos Estados Unidos, mais uma vez contra o Brasil. A partida marcou o triunfo da seleção canarinho, depois de 24 anos e a ironia, desta vez, foi que a imagem daquela derrota acabou sendo a falha de um dos maiores ídolos da história do futebol italiano, Roberto Baggio, que perdeu o pênalti que definiu o resultado.

4 vezes Itália

Outra partida memorável aconteceu no ano 2000 pela Euro, naquele ano disputada na Holanda. Talvez não seja a melhor partida, mas com certeza a mais maluca da história da seleção. Na semifinal, a equipe comandada por Dino Zoff enfrenta a anfitriã Holanda no Amsterdam Arena. Diante de uma parede de leques laranja, a Itália teve no goleiro Francesco Toldo, o herói indiscutível daquela tarde. A Itália com 10 já no primeiro tempo e o árbitro Merk concede dois pênaltis à Laranja Mecânica, durante os 90 minutos: perderam ambos A Itália resiste e consegue levar o jogo aos remates da marca penal. Outros três erros da Holanda nos quatro chutados, para um total de um em 6. Di Biagio, Pessotto e Totti marcam e a Itália segue para a final contra a França de Zidane, que sagrou-se a grande campeã.

Doze anos depois de perder nos pênaltis para o Brasil, a Itália voltaria a sagra-se campeã novamente. Como em 1970, a semifinal foi uma partida emocionante contra a Alemanha, que jogava em casa. Mais uma vez, foi uma épica batalha definida na prorrogação com gols de Grosso e Del Piero nos minutos finais. Na final, também repetindo uma tradição, a seleção teve pela frente mais uma vez, um dos mais geniais camisas 10 da história, o franco argelino Zinedine Zidane, que fazia uma partida impecável, até cair na provocação de Marco Materazzi e ser expulso. Assim como na final de 1994, o título saiu em uma disputa de pênaltis, mas desta vez a glória foi italiana.

Written by: brasitaliawebradio@gmail.com

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