O expresso preferido das regiões do Norte da Itália deve conter um teor discreto de cafeína, ser perfumado, levemente ácido com um sabor persistente de chocolate amargo. Elaborado com um bom blend de cafés arábicas de variedades finas, além de uma porcentagem de café Robusta em torno de 20-30%. Moído em grau médio, pode ser servido longo ou curto.
Nas regiões centro e sul, o sabor preferido é encorpado, quase extremo e deixa uma prolongada sensação de doçura. Para se compreender plenamente este café, é imprescindível, no final, beber um gole de água fresca. A mistura (blend) adequada contém alta porcentagem de café Robusta, cujos grãos cozidos são de cor muito escura. Para ser servido curto com açúcar em pó, em uma xícara fervida.
Apreciado em toda a Itália, pode ser preparado de duas maneiras: usando a função “café longo” de uma máquina expressa automática ou se adicionando água fervente a um expresso curto. A mistura igual de arábica e robusta proporciona um sabor amargo marcante.
Trata-se do menos encorpado dos cafés de xícara. É desprovido de densidade e semelhante a consistência de uma infusão, como se fosse um chá. O Americano é coado, rico em cafeína, muito perfumado, podendo ser degustado quente ou frio. Seu blend é de grãos arábicas de forte acidez. Mais apreciado no norte do país.
Apreciado em todas as regiões da Itália, especialmente no café da manhã. Graças a uma combinação equilibrada de leite, creme e café expresso, tem sabor delicado, o que o faz o preferido para quem não gosta do sabor e aroma intenso de um expresso. Servido quente em xícara de tamanho médio. A escolha do blend pode ser variada, a depender do gosto de cada um, para quem gosta da predominância do leite, uma mistura de arábica com alta porcentagem de robusta é o mais indicado.